segunda-feira, agosto 30, 2004

Diversão garantida

Modéstia à parte, almoço lá em casa é sempre um tesão. Este domingo eu, Albano (que PAGOU TUDO) e Gandra recebemos Bob e Larissa, que se casam agora em setembro. Esteve lá também o Trentas com a nova namorada (linda e simpática) a tiracolo, Paty. Era inauguração da afamada mesa e a primeira vez que eu fazia feijão tropeiro. Tudo deu um pouco erradinho, eu fiquei trabalhando horrores e, se a Kelly tivessse ido, ela bem poderia ter me ajudado a tirar a baba do quiabo. É uma pena que duas horas antes do almoço ela tenha mandado a seguinte mensagem para o meu celular: "a noite de ontem foi libertária demais para mim, então hoje eu vou passar o dia all by myself".

O menu:

Arroz branco
Frango com quiabo
Feijão tropeiro
Lombo assado
Sorvete de creme com calda de chocolate
Queijo minas e bananada

segunda-feira, agosto 23, 2004

ISSO É AMOR

José Albano (17:48) :
olha só que lindo. Na sua foto do orkut eu apareço no fundo.
Na minha foto do orkut, você aparece do lado (cortada).

quinta-feira, agosto 19, 2004

POR UMA NOVA MORADIA

Hoje eu e Gandrinha -em seu novo carro- passamos lá na nossa casa. Como ainda não temos a chave, que está com a proprietária, só dava para ver por fora. Do lado tem um estacionamento 24h, onde subimos no muro e VIMOS O QUINTAL DE NOSSA CASA. Tem uma árvore no quintal de nossa casa. Bom, o chão é de ardósia. Porque paulista não pode ver um chão de terra batida que eles já querem asfaltar.

quarta-feira, agosto 18, 2004

Por que o Gbraz é babaca

Conheci o Gui numa churrascaria famosa lá em BH, quando almoçava com Ivan e a Priscila, aquela judia peituda que queria dar pro André Franco. Ele viria trabalhar no BOL na semana seguinte e, nós duas achamos ele um gato. Fiquei amiga na mesma época do Albano, pois íamos juntos para animados trekkings nas matas paulistas. "Filhinho de papai", como a gente diz no interior, e meio fresquinho ele sempre foi. É também inteligente, metódico, discreto e disciplinado. No entanto, os momentos "Gbraz é um babaca" se manifestam com certa frequencia:

1) Quando cobra R$ 150 da empregada pobre que finge que não lembra da dívida.
2) Quando manda a amiga se acostumar com o pouco que ganha.
3) Quando quer fazer todo mundo andar na carroceria só para não colocar o carro novo
na estrada.
4) Quando manda a namorada lavar a louça que ele deveria lavar.
5) Quando quer deixar a moto na casa do amigo e diz: SEM a chave.
6) Quando vende celular defeituoso pra amiga.
7) Quando quer vender a moto por 21 mil reais pro irmão.
8) Quando diz que a compra do mês não é sua, mas do Albano.
9) Quando vê a namorada tendo um ataque de ciúmes e só põe pilha em vez de dizer: "Queta, fia. Pirou?"
10) Quando vai morar em Manaus e deixa a gente aqui, morrendo de saudades!

terça-feira, agosto 17, 2004

Just another night at "Bittersweet Chocolate-Kona Coffee Sauce" style

Reservem uns minutos, porque o post será grande. Aliás, se você anda ocupado demais, sem tempo pra ler blog, está no caminho profissional errado, quem trabalha muito não tem tempo de ganhar dinheiro. Mas o fato é que ontem tivemos um jantar em casa que foi bastante agradável, sem planejamento, no esquema assim de repente.
Alexandra e Josimar chegaram com os ingredientes e fomos todos para a cozinha, como acontece em qualquer casa do interior. Imediatamente já servi dois whiskies para animar os ânimos, com o perdão da redundância. Acordamos o Gandra, que, pasmem, já estava dormindo às oito e meia da noite. A receita era uma torta do Popeye e um filet mignon grelhado, que o Josimar preparou com toda a maestria que lhe é peculiar. Já no início do papo, ratificamos de forma séria o que o irmão do Gbraz disse de forma amena, na festa da Aline: "É meu irmão, é gente fina, adoro ele, mas é um babaca". Na verdade, ratificamos só a última parte. Não vou contar aqui os detalhes, por questões de educação.

Enfim, sobrou pra mim bater as claras em neve. Percebi que jamais devemos fazer alguma coisa bem feita, porque você será convidado a fazer novamente. Eu virei o batedor oficial de clara em neve. Quebrei os ovos e mandei ver. Em poucos minutos, a clara já estava firme, vistosa. Pude até virar o prato de cabeça pra baixo que ela não caiu, mas infelizmente não tenho fotos, somente testemunhas. Mas não acabou por aí. É sabido que a Alexandra não tem a menor coordenação temporal na cozinha, e as claras só seriam usadas dali a uns 10min, o que me obrigou a continuar batendo por todo esse tempo, quase contraindo uma LER. Inclusive está difícil escrever esse texto, porque minha mão não parou até agora.

Fomos então comer. Desligamos o som, para jantar em silêncio, e prosseguimos com o papo. Surpreendentemente, o vizinho mandou reclamar do barulho. Puta-que-o-pariu, será que estamos respirando muito alto? Alexandra então sapateou no chão uma mensagem codificada, que queria dizer "vai se fuder". E decidimos analisar a possibilidade de mudarmos para uma casa.

Durante a prosa, Alexandra pôde demonstrar o quanto aprecia meus comentários sobre o seu cabelo afro, que eu prefiro muito mais no estado natural do que chapinhado, mas ela não acredita. Também enfatizou que acha bastante incentivador quando eu pego na cintura dela e digo "Não tá indo na academia mais não, nega?". Essas coisas motivam.

Papo vai, acabamos falando de Charlie Trotters . Não vou dizer muito, porque, é óbvio, todo mundo conhece. Inclusive, a Gráucia fez um pavê de chocolate na semana passada e quando eu estava comendo, o Gandra disse "tem isso aqui também. coisa da Alexandra". Ah tá, let me see, o que é isso, hmmmm.. mas isso é.. hmmmm... tá parecendo... hmmmm.. ora, mas isso é Bittersweet Chocolate-Kona Coffee Sauce !

sábado, agosto 14, 2004

Amigos do peito

Albano, acorda!! Alexandra esmurra e grita na porta do meu quarto. Uma agradável maneira de despertar no sábado de manhã. Deixei sua moto cair em cima do carro do vizinho!
Puta-que-o-pariu, exclamei. Só pode ser mentira pra eu acordar, o motivo deve ser outro. Não era, deixou mesmo. O retrovisor entrou no meio da porta do carro novo do vizinho. O coitado tinha acabado de comprar. É de perder a vontade de viver. A explicação para a fatalidade? Não há.
Já que acordei, vou dar um jeito na moto do Gbraz. Gandra comprou carro novo, que já chegou, não tomou as devidas providências, e a vaga na garagem está superlotada. Obviamente, a moto não pega, não tem bateria. Lá vou eu fazer pegar no tranco no meio da rua. E desce e tenta, e nada, e desce e tenta e nada. E agora? Volto eu empurrando a moto na subida, até na oficina. Com o pneu meio vazio, a bicha fica duas vezes mais pesada do que já é. Malhação garantida.
Voltei pra casa, vou aproveitar pra resolver uns assuntos, por telefone. Mas, opa, o telefone tá mudo. Gandra não pagou as contas e cortaram. Não sei o que ele faz com o dinheiro que a gente transfere todo mês pra ele. No mínimo, cachaça e mulher.
E ainda dizem que os parentes não escolhemos, mas os amigos, sim. Onde foi que eu errei?

quinta-feira, agosto 12, 2004

Cheirinho de limão

Alguém soltou um peido aqui na sala do café e lembrei de uma história. Uma médica brasileira, que mora nos states, inventou uma cápsula de perfume, que você ingere e fica exalando o odor pelos poros. A necessidade surgiu de reclames dos pacientes e o estalo de inventividade se deu quando ela pensou nas pessoas que comem alho ou curry e ficam exalando o respectivo cheiro. O produto ainda não chegou por aqui, mesmo porque o único aroma disponível é Lavanda, e não creio que haja interesse em ficar cheirando a gleid-sachê. Alguém ia te guardar no armário ou te jogar na privada. Mas aí eu fiquei pensando e tenho certeza que algumas pessoas que eu conheço comem de 2 a 3 meias sujas todos os dias. Como disse a Alexandra em seu blog, mesmo por outra perspectiva: você é o que você come.

quarta-feira, agosto 11, 2004

Cinco contra um

Sou só eu que posto aqui agora? Vou mudar o nome do blog. Esse Ménage à Trois tá virando uma punheta.

quinta-feira, agosto 05, 2004

Liberdade, liberdade! Abra as asas sobre nós!

Sou a favor da liberdade. Não aquela liberdade extrema, que me daria direito de passar a mão na bunda da Sheila Carvalho, mas a liberdade particular de cada um.

Liberdade, por exemplo, para amar, fazer o que bem entender com o próprio tesão. Li esse artigo hoje e não consegui ver sombra de razão. Se a professora é acusada de pedofilia, o Estado deveria ser acusado, no mínimo, de estupro.
Confesso que fiquei um pouco incomodado, afinal um casal com idade 34 x 12 é difícil de visualizar, mas é justamente esses paradigmas convencionais que atrapalham a liberdade e atrasam a humanidade.

A evolução histórica já provou que pressões contrárias ao comportamento humano livre não duram pra sempre, e enquanto duram, geram conflitos. Por que pressionar então ? Por que definir, regrar, condicionar ?

Pensem em quando as mulheres eram arrastadas pelos cabelos e quando só podiam transar depois do casamento e agora querem dominar o mundo. Se o futuro é inevitável, que venha logo!

Só estou falando tudo isso, porque, sabe como é, quando eu tinha 12 anos, também queria comer minha professora.

quarta-feira, agosto 04, 2004

Extra! Extra! No supermercado com Alexandra.

Caros amigos, desculpem deixar esse blog às moscas, mas nos últimos dias estive freqüentando uma seita hedonista, e lá me ensinaram que devemos sempre buscar o prazer. Pus-me a refletir e concluí que um dos grandes prazeres que tenho é falar mal dos outros, em especial da Alexandra. A Kelly, por exemplo, já nasceu sabendo disso.

Alexandra esteve na última semana de molho em um SPA, antes de ir para a formatura de nossa querida amiga Aline. Voltou 1 kg e 250 gramas mais magra. Tá certo que em seu blog está dizendo que foram 2,5kg, mas sabe como é né, mulheres e diretores de empresa, sempre maquiando os números. Aliás, não entendo como alguém pode dizer que emagreceu ou engordou 200 gramas. Convenhamos, essa é a diferença de um cagão a mais ou a menos (me pediram para não usar essas palavras de baixo calão, então seria a diferença de um toilete a mais ou a menos).

Enfim, o assunto era pra começar no supermercado. Alexal e eu fazendo as compras.

Vamos então ? Vamos. Onde, no Pão de Açucar? Não, no Extra. Ah, não, o Extra não tem coisas boas, vamos no Pão de Açucar.

(Chegamos ao Extra)

Não gosto do Extra, é muito grande, nem sei por onde começar. Do começo, por aqui. Olha!, aqui tem shortinhos de ginástica que eu to precisando, o Pão de Açucar não tem, adoro o Extra!!

(Na prateleira de frangos)

Olha que merda, não tem peito de frango fresco. No PdA tem. Esse Extra é uma porcaria.

(A caminho dos frios, Alexal tropeça em uma sacolinha jogada no chão)
Eu aposto que no PdA não teria sacolinha no chão, certo?

(Nos frios)
Vamos levar aquele hambúrguer vegetal ? Hum, você acha que vai ter isso aqui ? Sim, tá aqui.

(Na gôndola do azeite)
Olha aí aquele azeite ruim que você comprou. Por isso tem no Extra. Nossa!, custa tudo isso. Ah, então deve ser bom. Adoro o Extra!

(No caixa)
Não tem ninguém pra ajudar a embalar? No PdA teria. Odeio esse Extra.

(Chegou a mocinha para ajudar na embalagem e também a conta)

Nossa!, no PdA daria o dobro. Adoro o Extra!