Reservem uns minutos, porque o post será grande. Aliás, se você anda ocupado demais, sem tempo pra ler blog, está no caminho profissional errado, quem trabalha muito não tem tempo de ganhar dinheiro. Mas o fato é que ontem tivemos um jantar em casa que foi bastante agradável, sem planejamento, no esquema assim de repente.
Alexandra e Josimar chegaram com os ingredientes e fomos todos para a cozinha, como acontece em qualquer casa do interior. Imediatamente já servi dois whiskies para animar os ânimos, com o perdão da redundância. Acordamos o Gandra, que, pasmem, já estava dormindo às oito e meia da noite. A receita era uma torta do Popeye e um filet mignon grelhado, que o Josimar preparou com toda a maestria que lhe é peculiar. Já no início do papo, ratificamos de forma séria o que o irmão do Gbraz disse de forma amena, na festa da Aline: "É meu irmão, é gente fina, adoro ele, mas é um babaca". Na verdade, ratificamos só a última parte. Não vou contar aqui os detalhes, por questões de educação.
Enfim, sobrou pra mim bater as claras em neve. Percebi que jamais devemos fazer alguma coisa bem feita, porque você será convidado a fazer novamente. Eu virei o batedor oficial de clara em neve. Quebrei os ovos e mandei ver. Em poucos minutos, a clara já estava firme, vistosa. Pude até virar o prato de cabeça pra baixo que ela não caiu, mas infelizmente não tenho fotos, somente testemunhas. Mas não acabou por aí. É sabido que a Alexandra não tem a menor coordenação temporal na cozinha, e as claras só seriam usadas dali a uns 10min, o que me obrigou a continuar batendo por todo esse tempo, quase contraindo uma LER. Inclusive está difícil escrever esse texto, porque minha mão não parou até agora.
Fomos então comer. Desligamos o som, para jantar em silêncio, e prosseguimos com o papo. Surpreendentemente, o vizinho mandou reclamar do barulho. Puta-que-o-pariu, será que estamos respirando muito alto? Alexandra então sapateou no chão uma mensagem codificada, que queria dizer "vai se fuder". E decidimos analisar a possibilidade de mudarmos para uma casa.
Durante a prosa, Alexandra pôde demonstrar o quanto aprecia meus comentários sobre o seu cabelo afro, que eu prefiro muito mais no estado natural do que chapinhado, mas ela não acredita. Também enfatizou que acha bastante incentivador quando eu pego na cintura dela e digo "Não tá indo na academia mais não, nega?". Essas coisas motivam.
Papo vai, acabamos falando de Charlie Trotters . Não vou dizer muito, porque, é óbvio, todo mundo conhece. Inclusive, a Gráucia fez um pavê de chocolate na semana passada e quando eu estava comendo, o Gandra disse "tem isso aqui também. coisa da Alexandra". Ah tá, let me see, o que é isso, hmmmm.. mas isso é.. hmmmm... tá parecendo... hmmmm.. ora, mas isso é Bittersweet Chocolate-Kona Coffee Sauce !